A partir de uma conversa inicial podemos entender um pouco o que traz o paciente ao trabalho analítico. Nestas conversas iniciais organizamos um trabalho terapêutico com encontros pelo menos uma vez por semana em sessões de em torno de 50 minutos. Nestas sessões a ideia é que o paciente fale livremente sobre suas questões, mesmo que pareçam simples ou banais, ou mesmo que aparentemente não tenham relação com o motivo que lhe trouxe até a análise. Estes conteúdos servem de matéria prima para a escuta do analista e revelam dinâmicas psíquicas inconscientes dos pacientes que com o tempo ele pode perceber e estabelecer sentidos, simbolizar.
Uma pergunta frequente que costumam fazer é quando se deve procurar a psicanálise? A psicanálise primeiramente pode ser definida como uma das abordagens de tratamento da psicologia num sentido mais geral. Esta abordagem trabalha com a possibilidade do paciente poder falar aquilo que lhe produz algum tipo de sofrimento e, com o auxílio da escuta do Psicanalista, se escutar e perceber os sentidos daquilo que diz. Ou seja, a aposta da psicanálise é que nosso sofrimento está relacionado a nossa história ou a forma como as experiências da nossa vida nos constituíram em um modo de ser e de sofrer muitas vezes inconsciente para nós. Se somos produtos dessa história, ter um espaço para repensá-la, simbolizá-la e mesmo mudá-la se for o caso, é essencial para melhor lidar com os mal-estares da vida.
Normalmente as pessoas quando me procuram podem estar com um diagnóstico médico mais fechado: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia etc, ou vivendo perdas e lutos difíceis de serem superados, ou mesmo problemas de vínculos e relacionamentos sejam amorosos, de amizade, familiares, no trabalho... O que faz uma pessoa sofrer pode estar no âmbito tanto físico, emocional, psíquico ou mesmo relacional. O que percebemos pela nossa experiência clínica é quando há possibilidade de falar livremente sobre sua vida e sofrimento, e quando há um espaço que possibilite que a pessoa escute estes sintomas, eles podem encontrar algum nível de articulação com a nossa história e nosso modo de ser. Neste sentido, a eficácia terapêutica da psicanálise é justamente permitir que o sujeito assuma a responsabilidade pela sua história, suas escolhas e, inclusive, sobre o mal-estar relacionado ao próprio existir e viver no mundo.
Um trabalho analítico é bastante singular, cada pessoa irá construir sua caminhada, seu percurso de trabalho com o Psicanalista. Falar de si não é uma tarefa simples muitas vezes, ainda mais para alguém que você não conhece e nunca viu na vida. Há um processo que envolve momentos em que se avança na busca de sentidos para aquilo de que se sofre, e há resistências psíquicas e pessoais de entrar em algumas questões. Esse é um processo natural do trabalho terapêutico e é justamente por haver resistências inconscientes a mudar, a repensar, a elaborar nossas questões psíquicas que o trabalho às vezes é difícil. A nossa experiência clínica nos mostra que as pessoas que insistem no desejo de saber sobre si, sobre seu funcionamento tendem a se beneficiar deste saber.
O valor da sessão é discutido pessoalmente e é parte do trabalho analítico, terapêutico. Ou seja, o valor do trabalho na psicanálise tem um significado simbólico importante no processo terapêutico.
Sou Psicanalista. A minha formação se deu nas escolas de psicanálise. Normalmente os convênios trabalham com Psicólogos.
Basta mandar uma mensagem pelo whatszap ou ligar no número 11 96841-1808 e agendamos uma primeira conversa para iniciar o trabalho terapêutico.